História do Artesanato
Município pequeno, localizado na Zona da Mata Mineira, integrante do Circuito Turístico Nascente do Rio Doce.
Maior fonte de renda é o Artesanato de Palha de Milho Ofício ensinado, na década de 40, pelo Padre Geraldo das Mercês. Pois o município era o mais pobre da região e as pessoas viviam da ajuda de outras de boa vontade.
Durante 03 anos esse sábio padre queimou os artesanatos. Por que né??? Ele era que incentivava e comprava os artesanatos… Então começou sair com os objetos para fora do município dizendo que eram encomendas… Num certo ponto ele os queimava. Era uma forma que ele encontrou para que a produção não parasse… e o artesanato foi ganhando mercado e as mulheres de Cipotânea nunca mais parou de “tecer” e dar formas aos objetos de utensílio ou de decoração.
Hoje o artesanato é a base da economia local sendo o sustento de mais de 600 famílias de um município com menos de 7 mil habitantes. Esse artesanato de palha de milho mudou o quadro econômico do povo de Cipotânea. A cultura empreendedora se perdurou e os “xopotoenses” ultrapassaram as barreiras…
O fazer artesanal traz no seu âmago tradição e inovação, preservando nossa memória, nossas características e a identidade de nosso povo, e ao mesmo tempo, promove mudanças contínuas em nosso modo de viver. Devido á sua característica, o produto artesanal requer um contato direto e interativo com aquele que o utiliza e traz consigo o valor cultural, a história de um mestre, de uma região, de um povo.
Neste contexto, muitas vezes por meio do design diferenciado, o artista dá uma nova vida ao artesanato, valorizando o material utilizado por meio de sua criatividade e habilidade.
Ao contrário do produto globalizado, o produto artesanal procura personalizar diferenças culturais, inserindo sensibilidade e carinho ao valor agregado, no qual estão presentes o saber, a arte, a criatividade e a habilidade de cada artesão.